sábado, 15 de novembro de 2014

Confusão

As folhas de outono se desprendiam
E chegavam na grama rindo do meu desespero.
Eu queria fazer algo que não devia e
Eu devia fazer algo que não queria:
Eu devia ficar calado.

A cada palavra que eu dizia, sentia que eu
Precisava aumentar minha voz para ela ouvir.
Já estivemos muito longe, mas não como agora.
O rio que passou e levou minha esperança
Pode ter trazido minha sanidade, não sei.
E a confusão? Essa não é liquida.

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